31 de julho de 2010

" A AUTENTICIDADE DA PROFECIA" 5º LIÇÃO


A AUTENTICIDADE DA PROFECIA

Lição 5 - 01/07/2010

Texto Bíblico: Miquéias 5.2 E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.

Leitura Bíblica em Classe: Isaías 53.2-9

A VITÓRIA DE CRISTO TORNOU TUDO AUTÊNTICO


1. CRISTO A PERSONIFICAÇÃO DA LINHAGEM DAVÍDICA


* Não tinha a característica de um conquistador - Isaías 53.2 Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e, olhando nós para ele, nenhuma beleza víamos, para que o desejássemos. Zacarias 9.9 Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.

* Não recebeu a receptividade de um filho de rei - Isaías 53.3 Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. João 1.11 Veio para o que era seu, e os seus não o receberam.

* Não teve unanimidade na sua missão sacrificial - Isaías 53.4 Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de DEUS e oprimido. João 6.66 Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele.

2. CRISTO A ÚNICA ESPERANÇA DE UM FUTURO PROMISSOR

* A vara divina o castigou ferindo-o em nosso lugar - Isaías 53.5 Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados. I Pedro 3.18 Porque também Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o justo pelos injustos, para levar-nos a Deus; mortificado, na verdade, na carne, mas vivificado pelo Espírito;

* Ele sacrificou a sua vida no lugar das suas ovelhas - Isaías 53.6 Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. João 10.11 Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas.

* Ele foi morto em concordância com o plano divino - Isaías 53.7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca. João 3.16 Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

3. CRISTO E SUA PREEXISTÊNCIA ATESTADA NA SUA MORTE

* A sua vida terrena foi tirada mas não a sua eternidade - Isaías 53.8a... Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Hebreus 13.8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.

* Os seus propósitos salvíficos exigia terriveis sofrimentos - Isaías 53.8b...- Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido. I Pedro 2.24 Levando ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados.

* Teve honra no sepultamento e vitória pelo túmulo vazio - Isaías 53. 9 E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca. Marcos 16.6 Ele, porém, disse-lhes: Não vos assusteis; buscais a Jesus Nazareno, que foi crucificado; já ressuscitou, não está aqui; eis aqui o lugar onde o puseram.

Comentários tirados da Lição.

BOA AULA!!

27 de julho de 2010

DOIS MOMENTOS DO "LEMBRAR DE DEUS"


Deparamo-nos sempre com a declaração bíblica de que “Deus se lembrou” de algum compromisso da sua parte. Assim, vêm, à tona, declarações como as que se seguem: “lembrou-se Deus de Noé” (Gênesis 8:1), “me lembrarei do meu concerto” (Gênesis 9:15), “Deus se lembrou de Abraão” (Gênesis 19:29), “lembrou-se da sua aliança com Abraão, com Isaque e com Jacó” (Êxodo 2:24). E, em outro sentido, “e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).

Dentro de um contexto meramente humano, vem a curiosidade de saber como é realmente o “lembrar” de Deus? Em que tempo ou momento ocorre ou pode acontecer o “lembrar” de Deus?

O primeiro momento do “lembrar” de Deus é quando Ele se desperta para agir, para fazer alguma coisa como na primeira lembrança citada em relação a Noé, embora Ele o faça de uma maneira peculiar que o nosso espírito humano não entende.

A Bíblia diz, em Gênesis, que Noé achou graça aos olhos de Deus, era um varão justo e reto e andava com Deus (Gen. 6:8-9). Deus faz aliança com ele (Gen. 6:18) e o manda construir uma arca, uma barca gigantesca para abrigar cerca de sete mil tipos de animais e lhe ordena: “Entra tu e toda a tua casa na arca” (Gen 7:1). Em seguida, vem muita chuva e “as águas prevaleceram excessivamente sobre a terra 150 dias” (Gen. 7:19 e 24 ).

De modo surpreendente, Deus se apresenta no relato de Gênesis: “E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal; e fez passar um vento sobre a terra” ( Gn 8.1). Assim é que, depois que a arca pousou “sobre os montes de Ararate” (v.4), “ao cabo de 40 dias, abriu Noé a janela da arca” (v.6). Tem-se, aí, o acréscimo de um mês e mais 10 dias! No verso 7, solta um corvo (heb, ’orev’), “que saiu, indo e voltando”... “Depois, soltou uma pomba” (heb. ‘ionah’) e a pomba voltou” (vs.8-9). O verso dez diz: “E esperou ainda outros sete dias e tornou a enviar a pomba”. Finalmente, vem a esperança de “uma folha de oliveira no bico”! O verso 12 relata novamente: “esperou ainda outros sete dias e enviou fora a pomba, mas não tornou mais a ele”.

Na verdade, Deus só se comunicou mesmo com Noé, depois desse período, como está no verso 17: - hebraico: ‘Va-iadaber Eloim él-NoáHR lemór’ ( “E falou Deus a Noé, dizendo”).
Entre as muitas lições, Noé foi treinado para depender unicamente de Deus e para confiar inteiramente n’Ele. É a fé que fica firme “como vendo o invisível” (Hebreus 11: 27-b).

Temos de entender que o tempo de Deus é diferente do nosso. Ele não se atrasa nem se apressa, mas age no tempo certo que também se torna certo para nós!
No desenrolar do “lembrar” de Deus, vem forte treinamento de fé para todos: o saber esperar.

O segundo momento do “lembrar” de Deus está na compreensão do “seu não lembrar”. É maravilhoso pensar na capacidade ou faculdade que Deus tem de se esquecer dos nossos pecados confessados e nunca trazê-los à tona, sob hipótese alguma, e afirmar peremptoriamente: “Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões por amor de mim e dos teus pecados não me lembro” (Isaías 43:25).

É muito forte, impactante e consoladora a declaração de Deus: “Eu apago as tuas transgressões por amor de mim”. Sim, Deus coloca sua própria honra, glória e pessoa a nosso favor e ‘deleta’ cada pecado confessado e purificado no precioso sangue do Seu Filho (I João 1:7 e 9), em quem sua alma se compraz! Deus, na sua misericórdia eterna (Salmo 25:6), tem a capacidade de “subjugar as nossas iniqüidades e lançar todos os nossos pecados nas profundezas do mar” (Miquéias 7:19).

Dr. Agnaldo Sacramento

23 de julho de 2010

" PROFECIA E MISTICISMO" 4º LIÇÃO


LIÇÃO 4 – PROFECIA E MISTICISMO

Texto Áureo: "Porque assim diz o SENHOR dos Exércitos, o DEUS de Israel: Não vos enganem os vossos profetas que estão no meio de vós, nem os vossos adivinhos, nem deis ouvidos aos vossos sonhos que sonhais" (Jr 29.8).

Leitura Bíblica em Classe: Deuteronômio 13.1-5; 18.10-12 Dt 13.1-5 Dt 18.10-12 -

O LADO BENIGNO E O MALIGNO DO MISTICISMO

1. AS ARTIMANHAS DE UM PROFETA MISTIFICADOR


* Falam as profecias que o povo procura - Deuteronômio 13.1 Quando profeta ou sonhador de sonhos se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio, I Timóteo 4.1 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

* Falam as profecias que agradam o povo - Deuteronômio 13.2 e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los, Hebreus 13.9 Não vos deixeis levar em redor por doutrinas várias e estranhas, porque bom é que o coração se fortifique com graça, e não com alimentos que de nada aproveitaram aos que a eles se entregaram.

* Falam as profecias que o povo deseja - Deuteronômio - 13.3 não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos, porquanto o SENHOR, vosso DEUS, vos prova, para saber se amais o SENHOR, vosso DEUS, com todo o vosso coração e com toda a vossa alma. Isaías 30.10 Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos.

2. AS MALIGNIDADES DE UM PROFETA FRAUDULENTO

* Suas atitudes são monitoradas por demônios - Deuteronômio - 18.10 Entre ti se não achará quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro, Mateus 24.11 E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos.

* Suas pretenções são inspiradas por demônios - Deuteronômio 18.11 nem encantador de encantamentos, nem quem consulte um espírito adivinhante, nem mágico, nem quem consulte os mortos, Jeremias 9.3 E encurvam a língua como se fosse o seu arco, para a mentira; fortalecem-se na terra, mas não para a verdade; porque avançam de malícia em malícia, e a mim não me conhecem, diz o SENHOR.

* Suas práticas são impulsionadas por demônios - Deuteronômio - 18.12 pois todo aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR, teu DEUS, as lança fora de diante de ti. 2 Pedro 2.2 E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

3. AS CARACTERÍSTICAS DE UM PROFETA VERDADEIRO

* Ele fala somente o que é confirmado pelo Senhor - Deuteronômio - 13.4 Após o SENHOR, vosso DEUS, andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. Jeremias 23.31 Eis que eu sou contra os profetas, diz o SENHOR, que usam de sua própria linguagem, e dizem: Ele disse.

* Ele sabe as consequências de ser contra o Senhor - Deuteronômio - 13.5a.. E aquele profeta ou sonhador de sonhos morrerá, pois falou rebeldia contra o SENHOR, vosso DEUS, que vos tirou da terra do Egito e vos resgatou da casa da servidão, Mateus 7.22 Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?

* Ele tem ousadia para falar em nome do Senhor - Deuteronômio - 13.5b.. para vos apartar do caminho que vos ordenou o SENHOR, vosso DEUS, para andardes nele; assim, tirarás o mal do meio de ti. Tiago 5.10 Meus irmãos, tomai por exemplo de aflição e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.

Estudo elaborado exclusivamente pelo texto bíblico da lição

15 de julho de 2010

"AS FUNÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS DA PROFECIA" 3º LIÇÃO

A Lição 3 deste trimestre destaca a atividade profética e suas implicações políticas e sociais. Como o título já sugere, os profetas não estavam alienados das grandes questões de sua época. Esse tipo de posicionamento nos remete a seguinte pergunta: Em sua função profética, os pregadores, ensinadores e a Igreja nos dias atuais estão cumprindo o seu papel, denunciando o pecado e declarando a vontade de Deus para uma sociedade onde a injustiça, a violência, a exploração, a fome, a corrupção e outros males prevalecem?

PLANO DE AULA

1. OBJETIVOS DA LIÇÃO (Extraídos da Lição Bíblica-CPAD)

-Explicar o papel político e social da profecia.
-Conhecer a relação do profeta com a questão de ordem social da nação.
-Conscientizar-se de que a Igreja tem o mesmo princípio profético de denunciar as injustiças, amparando os injustiçados.

2. CONTEÚDO

Texto Bíblico: Jr 34.8-11, 16, 16

O QUE É POLÍTICA

Quando o assunto é política, a primeira coisa que vem na mente de muitos crentes são as questões pertinentes às eleições, candidatos, governos, câmaras, assembleias legislativas, senado etc. Acontece que política é algo bem mais amplo que isso, embora essas coisas estejam inclusas.

Conforme a Wikipédia:
Política denomina arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados; aplicação desta arte aos negócios internos da nação (política interna) ou aos negócios externos (política externa). Nos regimes democráticos, a ciência política é a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.
A palavra tem origem nos tempos em que os gregos estavam organizados em cidades-estado chamadas "polis", nome do qual se derivaram palavras como "politiké" (política em geral) e "politikós" (dos cidadãos, pertencente aos cidadãos), que estenderam-se ao latim "politicus" e chegaram às línguas européias modernas através do francês "politique" que, em 1265 já era definida nesse idioma como "ciência do governo dos Estados".
O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), que indicava todos os procedimentos relativos à pólis, ou cidade-Estado. Por extensão, poderia significar tanto cidade-estado quanto sociedade, comunidade, coletividade e outras definições referentes à vida urbana.
Como se pode observar, o cristão e a Igreja não podem viver desassociados, indiferentes e alienados às questões políticas, pois é num ambiente político onde nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, casamos, convivemos etc.

O QUE É JUSTIÇA SOCIAL?

A justiça social busca o bem comum, através de ações que visão suprimir toda forma de injustiça na vida em sociedade.

O termo justiça (do latim iustitia, por via semi-erudita), de maneira simples, diz respeito à igualdade de todos os cidadão. É o principio básico de um acordo que objetiva manter a ordem social através da preservação dos direitos em sua forma legal (constitucionalidade das leis) ou na sua aplicação a casos específicos (litígio).
Sua ordem máxima, representada em Roma por uma estátua, com olhos vendados, visa seus valores máximos onde "todos são iguais perante a lei" e "todos têm iguais garantias legais", ou ainda, "todos têm iguais direitos". A justiça deve buscar a igualdade entre os cidadãos.
Para a Igreja, a lei maior e os princípios para a aplicação da verdadeira justiça se encontram na Bíblia Sagrada, que é a Palavra de Deus.
Sobre justiça social:

Parece ter sido o filósofo social neo-escolástico Luiz Taparelli, falecido em 1862, quem pela primeira vez usou a expressão justiça social e que foi adotada pela Igreja. [...] A expressão hoje é do domínio público, mas sua definição depende da concepção político-econômica de cada autor. Há tanta dificuldade em defini-la quanta existe para definir o bem comum, que é o elemento fundamental de qualquer doutrina de justiça social. A noção econômica de justiça social é a mais difundida: justa distribuição da renda ou riqueza, de acordo com as necessidades e a capacidade das pessoas; aumento do nível de renda das massas; diluição progressiva das diferenças de classe; fazer com que um número cada vez maior de pessoas participe da propriedade dos meios de produção e do consumo de bens. Questão totalmente diferente, é saber qual o melhor regime político para atingir a justiça social: pode haver mais justiça social em regimes de força do que em democracias desorganizadas ou puramente formais. (Fonte: UJE Brasil)

Diante das definições ou conceitos acima, entendemos como cristãos que somos, que o melhor regime político para atingir a justiça social é aquele que aplica os fundamento norteadores da Palavra de Deus. Dessa forma, os poderes legislativo, judiciário e executivo das sociedades deveriam ter como fundamentos para a criação de leis, para as decisões judiciais e para um governo realmente justo, os princípios das Sagradas Escrituras.

PROFETAS, PROFECIA, POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL

Como já coloquei na introdução, percebe-se claramente nas Escrituras que a função profética nunca esteve alienada das questões de ordem social, que buscam o entendimento e a aplicação da justiça, visando o bem maior para cada indivíduo numa sociedade e para esta sociedade como um todo.

Os profetas e as profecias não se limitam a falar sobre "as coisas do céu" ou sobre o futuro glorioso de povo de Deus. Eles estão comprometidos com o bem do povo de Deus e da humanidade aqui e agora.

O profeta de Deus é também porta-voz de uma mensagem que anuncia, denuncia e alerta diante de situações presentes e conhecidas. Ele tem a mente iluminada por Deus, que lhe possibilita uma tomada de consciência, um forte senso de justiça e o conhecimento dos grandes dilemas do seu povo e do seu tempo. Ele é alguém com quem Deus pode contar e usar para proclamar a sua mensagem.

O profeta de Deus tem consciência que a sua vocação, comissão, sustento, segurança, autoridade e mensagem provém do Senhor. Ele não está livre de temores, mas buscará superar a si mesmo, suas limitações, paixões e fraquezas, confiando e contando com a ajuda de quem o separou desde o ventre de sua mãe (Jr 1.5; Sl 139.16; Gl 1.15).

MONARQUIA EM ISRAEL, PROFETAS E PROFECIAS

Com o advento da monarquia em Israel, a atividade e a mensagem profética com fins políticos e de justiça social foi algo bastante evidente.

No campo político, a confiança dos governantes no Poder temporal em substituição ao Senhor, fez com que as práticas abaixo fossem abertamente e contundentemente denunciadas e combatidas pelos profetas:

- A difusão da idolatria cultual por conveniência política;
- O casamento de reis com mulheres ímpias e idólatras, também por conveniência política;
- As guerras injustas;
- A divinização do rei (ungido intocável e absoluto) e manutenção a todo custo do "status quo" político, ou seja, de deixar as coisas como estão;
- O culto ou confiança no poderio militar
- O culto ou confiança aos grandes impérios, como os quais Israel fez alianças políticas

As questões acima estiveram presentes, por exemplo, na mensagem de Oséias (7.8,11; 12.1-2) e de Isaías (30.1-2; 31.1).

Sobre as questões econômicas e sociais que promoviam a injustiça social, foram denunciadas e combatidas as seguintes práticas:

- A substituição do Senhor pelas riquezas
- A ganância
- O suborno recebido pelo juiz
- A exploração dos trabalhadores para a manutenção do luxo no palácio, do rei e da corte
- A concentração de riquezas nas mãos de poucos
- O empobrecimento da maioria da população
- A administração fraudulenta
- A impunidade
- A violência
- A opressão

Contra estas coisas foram levantados e falaram claramente, por exemplo, Amós (8.4-6), Isaías (1.15, 21-31; 3.16-17), Miquéias (2.1-2), Jeremias (34.8-11, 16, 17).

IGREJA, POLÍTICA E JUSTIÇA SOCIAL

Em sua função profética, como pastores, pregadores, ensinadores e a Igreja estão se posicionando diante dos dilemas sociais de nossa época? Tenho algumas considerações, muitas delas já conhecidas de meus leitores e tratadas em outras postagens neste blog.

Penso que algumas questões graves contribuem para que pastores, pregadores, ensinadores, líderes cristãos em geral e algumas igrejas silenciem diante das injustiças sociais em nossos dias.

Muitos profetas e a atividade profética da igreja está comprometida nos dia atuais por diversas questões, onde cito aqui algumas delas:

- Com a institucionalização da igreja, dentro da própria igreja observamos a prática da injustiça, quando algumas lideranças exploram os dízimos dos pobres (dos ricos também) para manter o seu luxo palaciano. Há líderes que deixam de investir no socorro aos necessitados, na educação e na evangelização para que sobre dinheiro para a compra de carros e apartamentos, apartamentos, mansões, fazendas, aviões etc. Outros investem timidamente nestas obras, para tentar passar uma falsa imagem ou mascarar a realidade. Volto a repetir que um líder deve viver dignamente, mas não deve destoar absurdamente da realidade social e econômica de sua comunidade cristã. Não sou apologista da mendicância, nem da ostentação luxuosa desnecessária e extremamente vaidosa;

- Pastores, pregadores, ensinadores e outras lideranças fazem a cada eleição alianças com candidatos e políticos corruptos, ladrões, devassos e arrogantes. Se vendem e negociam o voto da igreja em troca de favores como terrenos, comissões, cargos para familiares, parentes e amigos, ajuda para realização de festividades ou obras. Nestas questões, há uma verdadeira promiscuidade em nossos dias. Ao fazerem tais alianças, este líderes ou igrejas perdem a sua autoridade profética, visto que tal autoridade está associada à nossa integridade moral e princípios;

- Algumas de nossas organizações (escolas, universidades, faculdades, convenções estaduais, regionais e nacionais de igrejas e ministros, etc.) deixaram de ser relevantes, existindo atualmente para basicamente servir para distribuição de cargos, ser fonte de vantagens financeiras, privilégios, roubos, extorsões, esquemas, fraudes, corrupções, promotoras de brigas, facções, dissensões e de escândalos internos e externos, locais, regionais e nacionais. Os que tem acesso às provas desta realidade se omitem, geralmente, por terem sidos ou por serem beneficiados de alguma forma pela situação.

Dessa forma, pode-se entender o silêncio profético de muitos para com as questões políticas e sociais de nossa época.

Não dá para confrontar Acabe (os líderes políticos de fora e os líderes "políticos" e religiosos de dentro) quando se compactua do seu pecado, ou quando se teme perder o emprego, o salário, algum cargo ou função alcançada, ou ainda a perda de oportunidades, convites ou agendas. Tal postura é covarde e mercenária. Precisamos seguir o exemplo de Micaías (1 Rs 22.13-14).

Não dá para denunciar o "pecado de Herodes" (Mt 14.3-12) quando se senta na mesa com "Herodes" para negociar ou buscar favores ilícitos ou imorais. É interessante lembrar que nem sempre legalidade é sinônimo de moralidade.

Apesar do momento crítico, o ministério profético na Igreja voltado para as questões políticas e sociais não será extinto. Tenho viajado por este Brasil e conhecido muitas lideranças e instituições sérias, honestas e ainda comprometidas com o bem comum, com a justiça social e com os princípios e prioridades do Reino de Deus.

Sempre haverá um profeta (ou profetas) no campo, nos grandes centros urbanos e nos palácios prontos para serem convocados, capacitados e usados pelo Senhor.

Ele pode contar com você?

3. MÉTODOS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO

Fale aos alunos sobre as grandes questões políticas e sociais de nossa época, fazendo um paralelo com as questões e ministério profético nos tempos bíblicos, para depois discutir a atividade profética e o discurso profético em nossos dias associados a esses temas.

4. RECURSOS DIDÁTICOS

TV, vídeo, computador, quadro, mapa, cartolina, pincel ou giz, etc.

5. SUGESTÕES BIBLIOGRÁFICAS

- Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD.
- Bíblia de Estudo Almeida, SBB.
- Conheça Melhor o Antigo Testamento, VIDA.
- A Voz Necessária: encontro com os profetas do século VIII a.C., Paulus.

Desejo a todos uma excelente aula para a glória de Deus..

Fonte: Pr. Altair Germano

13 de julho de 2010

COMO CONHECER UM HOMEM DE DEUS?

O que é um homem de Deus? Como podemos conhecê-lo? Quais são as suas marcas?

Em primeiro lugar, o homem de Deus não é conhecido por realizar milagres extraordinários. Jesus advertiu claramente que muitos naquele dirão: “Senhor, não temos profetizado em teu nome, no teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres”? Então, Jesus dirá: Apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade (Mt 7.22,23). O que dizer de João, o Batista que não fez nenhum milagre, mas tudo o que ele disse era verdade (Jo 10.41). Será que tudo que falamos é a verdade?

Em segundo lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua erudição. Muitos pensam que, por terem uma excelente oratória capaz de arrebatar as multidões, faz dele um homem de Deus. Lembre-se que o Anticristo será um orador inigualável.

Em terceiro lugar, o homem de Deus não é conhecido pela sua riqueza, fama e prestígio. Não, não. Paremos com esta falácia! O homem de Deus não é conhecido pelo seu carro importado, por seu anel de ouro, por sua magnífica casa. É tempo de discernimento. Pergunto aos nobres leitores: O que Jesus deixou ao partir deste mundo? O que Paulo deixou quando decapitado por Nero? Deixaram casas, riquezas, bens? Oh não senhores. Pelo contrário morreram pobres! Todavia até hoje falamos em seus nomes. Jesus, o Rei dos Reis, nosso Senhor e Salvador. Paulo nos legou 13 cartas que hoje são lidas, estudadas em todos os cantos do mundo.

O apóstolo Paulo, em sua primeira carta a Timóteo 6.11-16 nos mostra quatro marcas de um homem de Deus. O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge, segue, combate e guarda. Vamos dissecar estes quatro verbos.

1) O homem de Deus é conhecido por aquilo de que ele foge (I Tm 6.11)

Paulo diz: “Mas tu, ó homem de Deus, foge dessas coisas....”. De que coisas um homem de Deus deve fugir? Deve fugir da fama, das calúnias, das contendas e brigas que não levam a nada, da aparência do mal, das suspeitas maliciosas e, sobretudo, da ganância, ou seja, do amor ao dinheiro, que é a raiz de todos os males (I Tm 6.3-10). Quantos homens de Deus que profissionalizaram seu ministério? Começaram bem e, infelizmente estão terminado mal. Um homem de Deus não é apegado às coisas materiais. Ele não ama o dinheiro, mas o Senhor. Ele busca uma vida santa e sabe que a piedade, com contentamento, é grande fonte de lucro. Muitos homens e mulheres são escravos de Mamon. Prostram-se diante desse ídolo e naufragam no ministério. Alguém já disse: “Aquele que serve a Deus por dinheiro, servirá ao Diabo por salário melhor”.

2) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele segue (I Tm 6.11)

O apóstolo continua: “.... segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância e a mansidão”. Um homem de Deus foge do pecado e segue a virtude. Sabe qual foi a pressa de José? Não foi ver seus sonhos realizados. Não. Foi fugir da mulher de Potifar! Ele foge da injustiça, mas busca o que é justo mais que o ouro e a prata. Ele foge da vida promíscua e impura e segue a piedade. Seu prazer não está no dinheiro, mas em Deus. Ele foge da incredulidade e segue a fé. Deleita-se na Palavra. Ele foge do estilo de vida inconstante daqueles que correm atrás do vento e segue a constância. Foge do destempero emocional e segue a mansidão.

3) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele combate (I Tm 6.12)

O apóstolo ainda escreve: “combate o bom combate da fé. Toma posse da vida eterna”. O que estamos combatendo? Alguns ministros estão se digladiando e tentando derrubar o próximo. Vejam estas reuniões de obreiros. É um querendo “puxar o tapete” do outro. A quem estamos combatendo? Será que nunca lemos, que a nossa guerra não é contra carne e sangue? (Ef 6.12). Por que tanta disputa por cargos e mais cargos que não levam a nada? Onde está a urgência da evangelização? Por que não combatemos as mais diversas heresias que percorrem em nossas igrejas?

O ministério não é uma colônia de férias, é um campo de batalhas. Neste combate não há soldado na reserva. Todos devem combater! Timóteo deveria entender que o ministério cristão é uma luta sem trégua e sem pausa contra o erro e em prol da verdade. Ele deveria, como soldado de Cristo, engajar-se no combate certo, com a motivação certa. Há muitos obreiros que entram na luta errada, com as armas erradas e com a motivação errada. Timóteo não deveria brigar por causa de dinheiro, mas combater em defesa da fé verdadeira. Essa deve ser a nossa luta. O avanço do reino de Deus.

4) O homem de Deus é conhecido por aquilo que ele guarda (I Tm 6.14)

Finalmente, Paulo diz: “sem mácula e irrepreensível, guarda este mandamento até a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo”. Muitos obreiros haviam se desviado no caminho, como Demas. Outros haviam se intoxicado pelo orgulho, como Diótrefes. Outros haviam sido seduzidos pelos falsos mestres. Outros se corromperam com a ganância pelo dinheiro. Todavia, o homem de Deus deve guardar o mandamento, a Palavra de Deus, vivendo de maneira irrepreensível até a volta do Senhor Jesus.

Um homem de Deus não negocia a verdade nem transige com seus absolutos. Um homem de Deus não se rende a tentação do lucro em nome da fé nem abastece seu coração com as ilusões de doutrinas estranhas às Escrituras. Um homem de Deus ama a Palavra, guarda a Palavra, vive a Palavra e prega a Palavra. Que o Deus Eterno levante homens de Deus com essas características; dispostos a fugir do pecado, a seguir a justiça, a combater o bom combate e a guardar a Palavra, vivendo uma vida exemplar e digna de ser imitada. Deus nos conceda essa graça. Amém!

Fonte: Supremacia das Escrituras

5 de julho de 2010

"4 GRANDES VERDADES SOBRE O VERBO DE DEUS"

“No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. [...] E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (Jo 1.1,14)

O apóstolo João, mais do que outros evangelistas, falou-nos acerca da divindade de Jesus Cristo. No prólogo de seu evangelho, já traçou o rumo de sua obra: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Depois de falar que esse Verbo foi o agente criador e também o doador da vida, anuncia de forma esplêndida: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai” (Jo 1.14).

Jesus é a suprema e final manifestação de Deus. Ele é a exegese de Deus. Ele é a interpretação perfeita de Deus. Veremos a seguir as 4 grandes verdades deste Verbo de Deus:

1) A eternidade do Verbo (Jo 1.1) “No principio era o Verbo...”. Quando tudo teve o seu começo, o Verbo estava lá, não como alguém que passou a existir, mas como o agente de tudo o que veio à existência. O Verbo não foi causado; Ele é a causa de tudo que existe. O Verbo não foi criado antes de todas as coisas; ele é o Criador do universo no principio (Jo 1.3). Ora, se antes do principio descortinava-se a eternidade, e se o Verbo já existia antes do começo de tudo, o Verbo é eterno. A eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Só Deus é eterno.

2) A personalidade do Verbo (Jo 1.1) “...e o Verbo estava com Deus...”. No principio, o Verbo estava em total e perfeita comunhão com Deus. A expressão grega pros ton Theon traz a idéia de que o Verbo estava face a face com Deus. Como Deus é uma pessoa, e não uma energia, o Verbo também é uma pessoa. O Verbo é Jesus, a segunda pessoa da Trindade. Isso significa que, antes da encarnação do Verbo, Ele já existia, desde toda a eternidade, e em plena comunhão com o Pai.

Jesus não passou a existir depois que nasceu em Belém. Ele é o Pai da Eternidade. O Verbo é o Filho; e Pai e Filho têm perfeita comunhão desde a eternidade. Embora sejam pessoas distintas, são um só Deus, da mesma essência e substância.

3) A divindade do Verbo (Jo 1.1) “...e o Verbo era Deus”. O Verbo não é apenas eterno e pessoal, mas também divino. Ele é Deus. Ele é a causa não causada. Ele é a origem de todas as coisas. Ele é o criador do universo. Ele é o Verbo, ou seja, o agente criador de tudo o que existe, das coisas visíveis e invisíveis. O Deus único e verdadeiro constitui-se em três pessoas distintas, porém iguais, da mesma essência e substância. O Verbo não é uma criatura, mas o criador. Ele não é um ser inferior a Deus, mas o próprio Deus.

Jesus não é uma criatura intermediária entre Deus e o homem. Ele é perfeitamente Deus e perfeitamente homem. Ele não deixou de ser Deus ao assumir a forma humana, e não deixou de ser homem ao retornar à glória que tinha junto do Pai.

4) A encarnação do Verbo (Jo 1.14) - “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, [...] como a glória do unigênito do Pai”. Aqui está o sublime mistério da encarnação: o eterno entrou no tempo. O transcendente tornou-se imanente. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura.

Deus se fez homem, o Senhor dos senhores se fez servo. Aquele que é santo, santo, santo se fez pecado por nós; Aquele que é exaltado acima dos querubins, assumiu o nosso lugar, como nosso fiador, fez-se maldição por nós e sorveu sozinho o cálice amargo da ira de Deus, morrendo morte de cruz, para nos dar a vida eterna. Jesus veio nos revelar de forma eloqüente o a
mor de Deus!


Fonte: A Supremacia das Escrituras.

DAVI E GOLIAS

DAVI E GOLIAS
O DESBRAVADOR

GOLIAS EM HEBRAICO, גָּלְיָת

Golias foi um personagem do Antigo Testamento que participou num episódio de batalha entre os Filisteus e o povo de Israel, que foi defrontado e morto por Davi, segundo relatos da Bíblia, principal livro dos cristãos e dos judeus, relatados em I Samuel 17: 45 à 51

45 Davi, porém, disse ao filisteu: Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo; porém eu venho a ti em nome do SENHOR dos Exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
46 Hoje mesmo o SENHOR te entregará na minha mão, e ferir-te-ei, e tirar-te-ei a cabeça, e os corpos do arraial dos filisteus darei hoje mesmo às aves do céu e às feras da terra; e toda a terra saberá que há Deus em Israel;
47 E saberá toda esta congregação que o SENHOR salva, não com espada, nem com lança; porque do SENHOR é a guerra, e ele vos entregará na nossa mão.
48 E sucedeu que, levantando-se o filisteu, e indo encontrar-se com Davi, apressou-se Davi, e correu ao combate, a encontrar-se com o filisteu.
49 E Davi pôs a mão no alforje, e tomou dali uma pedra e com a funda lha atirou, e feriu o filisteu na testa, e a pedra se lhe encravou na testa, e caiu sobre o seu rosto em terra.
50 Assim Davi prevaleceu contra o filisteu, com uma funda e com uma pedra, e feriu o filisteu, e o matou; sem que Davi tivesse uma espada na mão.
51 Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.

HISTÓRIA


Nome: Golias
Significado: passagem, mudança, exílio, transmigração

Família:
Avô: Provável Arba

Pai: Provável Enaque

Irmãos: Lami, o Giteu
Local de Nascimento: Gate

Localização Temporal: 1200 a.C. - 1000 a.C.

Motivo de Morte: Derrubado por uma pedra da funda de Davi e decapitado

Local de Morte: Planície de Elah (carvalho)

Segundo a narrativa do livro de Reis,Golias era um gigante da cidade de Gate, e um campeão dos filisteus. Golias aumentou nas mãos de escribas e narradores, a bíblia mais antiga, os rolos do mar morto (século 2 a.c) , assim como o historiador Josephus e a Septuaginta todos estes concordam que Golias possuía a altura de seis côvados e um palmo, (2.90 metros), mas mais tarde (935 d.c) o Codex Aleppo aumentou para seis côvados e um palmo a única medida confiável é a primeira pois não há texto hebraico anterior a 935 d.c que coloca Golias como sendo de seis côvados e um palmo.
Ainda segundo Reis,o combate que teve contra David, usava uma cota de malha de bronze que pesava 5000 ciclos, (57 kg). Como Davi era um rapaz ainda, provavelmente só a cota de malha de Golias já atingia seu peso. Mas Davi ainda tinha que lutar com um gigante que carregava um grande escudo para proteção e uma lança, cuja ponta de ferro pesava 600 ciclos, (6, kg). Sua haste foi descrita na Bíblia como "eixo dos tecelãos".
Pouco depois de Davi ter sido ungido por Samuel, os filisteus ajuntaram-se em Socó para uma guerra contra Israel, e então acamparam em Efes-Damim. Golias desafiava Israel em alta voz para apresentarem um homem que lutasse com ele em combate individual, o resultado determinaria qual o exército que se tornaria servo do outro. Seu desafio durou 40 dias. Mas no exército israelita não havia soldado com coragem suficiente de enfrentar Golias com seus quase 3,10 metros de altura, (7 covados ~= 45 cm) ainda mais sendo este um soldado mercenário treinado e muito bem armado.
Quando Davi soube do que estava acontecendo ficou indignado e aceitou o desafio do filisteu. A tentativa de Saul em colocar sua armadura em Davi não teve êxito, porque ele nunca tinha usado aquele equipamento. Davi foi apenas com a funda e algumas pedras lisas que pegou em um rio próximo ao encontro de Golias.
Invocando o nome de seus deuses para o mal contra Davi, Golias riu-se dele, perguntando se era por acaso um cão para que viesse a ele com cordas, referindo-se a funda que Davi usava. Davi respondeu:

“Tu vens a mim com espada, e com lança, e com dardo, mas eu chego a ti com o nome de Jeová dos exércitos, o Deus das fileiras combatentes de Israel, de quem escarneceste.”
I Samuel 17: 45

As armas de Davi eram da parte de Jeová (Deus de Israel) e isso lhe dava confiança da vitória. Apressando-se, Davi pegou uma pedra e atirou com a funda e ela penetrou a testa de Golias. Não deve ter lhe matado instantaneamente porque a Bíblia diz que quando Golias caiu com a face por terra, Davi apressou-se, pegou a espada de Golias e entregou-lhe a morte 'definitivamente' cortando sua cabeça.

Por isso correu Davi, e pôs-se em pé sobre o filisteu, e tomou a sua espada, e tirou-a da bainha, e o matou, e lhe cortou com ela a cabeça; vendo então os filisteus, que o seu herói era morto, fugiram.
I Samuel 17: 51

Quando viram seu campeão morto, os filisteus fugiram, mas foram perseguidos e dizimados até sua cidade.
Davi tomou então a cabeça do filisteu e a levou a Jerusalém, e as armas dele pôs na sua tenda.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Golias

OS SETE TIPOS DE CRENTES


A maioria dos livros do Novo Testamento são cartas que foram escritas pelos santos apóstolos a várias congregações, e que o cristianismo aceita como Palavra autorizada de Deus para nossa época. Mas existe algo que faz do Apocalipse um livro sagrado realmente singular.

E a revelação de Jesus Cristo, expressa em cartas enviadas a sete igrejas situadas na Ásia com instrução para elas e com mensagens proféticas aplicadas a sete períodos específicos da história da igreja.

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Ao mesmo tempo contém mensagens universais que produzem a edificação espiritual do crente.

Graças a Deus porque neste estudo hoje temos a oportunidade de lê-las, estudá-las e ser abençoados com suas orientações. Mas lembremos que, além de penetrar em seu conteúdo, devemos obedecer a ele ( Ap 1.3), e seremos bem-aventurados.

Há alguma coisa em comum nas cartas escritas às sete igrejas: escreve-se ao anjo ou mensageiro de cada uma delas. Em cada caso, o Senhor Jesus Se apresenta com uma identificação especial adequada às necessidades desse período da igreja. Por exemplo, ao escrever a Esmirna (era de perseguição e martírio), apresenta-Se como "o que esteve morto e tornou a viver" ( Ap 2.8).

Há um elogio que reflete as virtudes desse período (menos no caso de Laodicéia, devido a sua mornidão espiritual). Há uma reprovação destinada a ajudar a crescer em áreas débeis da igreja, com exceção do período de Esmirna (era das perseguições e martírio) e Filadélfia (era do reavivamento). Também se inclui uma admoestação e uma promessa.

As sete cartas do livro de apocalipse, foram dirigidas a sete Igrejas que existiam na Ásia Menor, região da atual Turquia (Ap. 2:1-3:22). Como o livro de Apocalipse (Revelação) é de caráter profético, podemos delinear claramente as diversas fases da Era da Igreja, que marca o fim das Eras (1Co 10:11).

A seguir apresentamos uma cronologia da evolução da Igreja, em comparação às sete cartas Reveladas por Jesus no Apocalipse.

- ÉFESO (anos 70 a 170 d.C.) – Representa a Igreja primitiva pós-apostólica.

- ESMIRNA
(anos 170 a 312 d.C.) Representa a Igreja perseguida pelos imperadores romanos.

- PÉRGAMO (anos 312 a 606 d.C) Representa a Igreja Clerical ou estatal, instituída pelo imperador romano Constantino.

- TIATIRA (anos 606 a 1517 d.C.) Representa toda a era da Igreja Católica Romana. Tem início no ano 606 quando o bispo romano Bonifácio é eleito o Bispo da Igreja Universal de Roma, tornando-se assim o primeiro Papa.

Em Tiatira é mencionada a volta de Jesus pela primeira vez nas sete cartas: “Mas eu vos digo a vós, e aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina, e não conheceram, como dizem, as profundezas de satanás, que outra carga vos não porei. Mas o que tendes, retende-o até que eu venha” (Ap. 2.24-25).

Levando em consideração que a época da Igreja Apostólica (Éfeso), a época da Igreja perseguida por Roma (Esmirna) e a época da Igreja estatal (Pérgamo) terminaram, podemos considerar que a expressão ” até que eu venha” pode significar que o período de Tiatira (Igreja Romana) se estenderá até a volta de Cristo para a sua Igreja, portanto a era de Tiatira sobrepõe-se a outras épocas da igreja.

Entendemos também haver um remanescente dentro deste sistema eclesiástico que rejeitam falsos ensinos “aos restantes que estão em Tiatira, a todos quantos não têm esta doutrina”.

- SARDES (anos 1517 – 1700 d.C.) Representa a era da Reforma, desencadeada quando em outubro de 1517 Martinho Lutero afixou suas 95 Teses contra as doutrina praticadas pela Igreja Romana, na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.

Na época era um sistema eclesiástico vivo mas hoje já está praticamente morto, apesar de ainda levar o nome de Reforma. É um sistema eclesiástico que não vigia mais, e grande parte de seus membros rejeitam verdades bíblicas como o Nascimento Virginal, a inspiração plenária da Bíblia, os milagres, a ressurreição de Jesus entre outras.

Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives, e estás morto. Sê vigilante, e confirma os restantes, que estavam para morrer; porque não achei as tuas obras perfeitas diante de Deus. (Ap. 3.1b-2).

O fato de ser uma igreja morta é demonstrado pela falta do Espírito Santo em seu meio, e pelo fato de grande maioria de seus membros simplesmente participarem de um sistema eclesiástico, sem terem experimentado verdadeira conversão. Esta igreja Jesus adverte: E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei(Ap 3.3b).

Esta fase da igreja (Sardes), tal qual Tiatira coexiste com a Igreja que Cristo vem buscar no arrebatamento.

- FILADÉLFIA (ano 1700 a 1900 d.C.) Representa a época evangelística do avivamento e das missões mundiais, quando a Igreja volta a considerar as verdades e doutrinas Bíblicas e o arrebatamento da Igreja volta a ser reconhecido e pregado. É a Igreja verdadeira coexistindo com dois sistemas eclesiásticos formais como vimos anteriormente.

- LAODICÉIA (ano 1900 d.C. até o arrebatamento) É a decadente igreja do fim dos tempos que vemos hoje. Morna e liberal aos costumes mundanos. Mais preocupada com bens materiais do que espirituais.

Para esta Igreja Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.” (Ap. 3:20.) Esta passagem bíblica chama a nossa atenção para a eminência da Volta do Senhor Jesus.

Quando alguém está à porta e bate é porque já chegou.

Vejamos agora “Os sete tipos de crentes “comparado às Igreja da Ásia menor.

I. O crente Tradicional (do tipo Éfeso)

Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua perseverança; sei que não podes suportar os maus, e que puseste à prova os que se dizem apóstolos e não o são, e os achaste mentirosos; e tens perseverança e por amor do meu nome sofreste, e não desfaleceste.

Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor. Apocalipse 2: 2-4 Aparentemente este tipo de crente seria um tipo “tradicional”, que tenta manter a Palavra de Deus, combatendo as heresias, e principalmente hoje em dia que existem muitos “Apóstolos” e ministros falsos, com doutrinas variadas e vazias, sem base nenhuma na Bíblia, inclusive atribuindo a Deus as suas autoridades.

Esse crente se firma na Bíblia e acaba duvidando até das ações renovadoras do Espírito, ou seja, devido a tanto engano, ele prefere não crer em nenhum movimento chamado carismático, apostólico, pentecostal.

Sendo assim este crente acaba perdendo o amor e levando tudo para o lado da Palavra de Deus como se fosse uma lei rígida. Este crente precisa de uma renovação espiritual voltar a amar e buscar a Cristo como no início da fé.

II. O crente Sofredor (tipo Esmirna )

Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que dizem ser judeus, e não o são, porém é sinagoga de satanás.

Não temas o que hás de padecer. Eis que o diabo está para lançar alguns de vós na prisão, para que sejais provados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida (Ap 2. 9-10).

Este tipo de crente é o que está oprimido, em local de sofrimento e perseguição, perceba que existe correlação deste crente também com a igreja que estava em Roma no período das grandes perseguições aos crentes, que Paulo diz ser a fé conhecida no mundo todo, inclusive hoje os exemplos dos mártires ainda nos fala de sua fé sacrificial.

Este crente é fraco em seu poder, porém forte no poder de Deus, pois o poder de Deus se aperfeiçoa na nossa franqueza (2 Co 12:9).

Este crente é um exemplo de fé e de superação no meio da tribulação, veja que nas cartas às sete igreja somente duas não são repreendidas por Cristo Esmirna e Filadélfia, justamente as igrejas mais perseguidas pelos falsos judeus. Baseado nestas características, esta igreja representa o crente com características de mártir, sofredor, exemplo disso dos missionários que dão sua vida à obra de Deus, apesar de tudo.

III. O crente profano (tipo Pérgamo)

Sei onde habitas, que é onde está o trono de satanás; mas reténs o meu nome e não negaste a minha fé, mesmo nos dias de Antipas, minha fiel testemunha, o qual foi morto entre vós, onde satanás habita.

Entretanto, algumas coisas têm contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.

Assim tens também alguns que de igual modo seguem a doutrina dos nicolaítas.
Arrepende-te, pois; ou se não, virei a ti em breve, e contra eles batalharei com a espada da minha boca. Apocalipse 2: 13 – 16

Este tipo de crente é o que se encontra em um lugar de grande pecaminosidade (trono de satanás), porém apesar de se achar nesse lugar ele luta e não deixa a fé em Cristo, porém na vida deste crente existem algumas coisas que desagradam a Deus, na carta é citado os nicolaitas e os de Balaão, ou correlacionando, são as distorções da Palavra de Deus em proveito próprio.

Hoje em dia, sem citar nomes também tem algumas denominações evangélicas que distorcem as Escrituras para proveito próprio, caso semelhante aos nicolaitas, ou ainda induzem ao erro como Balaão. Estes crentes muitas vezes são enganados por falsos profetas e falsos doutores, porém eles não deixam a fé.

IV. O Crente Tolerante ao pecado (tipo Tiatira)

Conheço as tuas obras, e o teu amor, e a tua fé, e o teu serviço, e a tua perseverança, e sei que as tuas últimas obras são mais numerosas que as primeiras.

Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos; e dei-lhe tempo para que se arrependesse; e ela não quer arrepender-se da sua prostituição.

Eis que a lanço num leito de dores, e numa grande tribulação os que cometem adultério com ela, se não se arrependerem das obras dela; Apocalipse 2: 19 -22

Este é o crente que trabalha muito na obra de Deus e produz muitas coisas; crescimento da igreja, discípulos.

Porém vemos que este crente tolera Jezabel (figura de mulher prostituta e idólatra), é certo pelo caráter figurativo de Apocalipse que quando se esta falando de prostituição e idolatria, está se referindo a se colocar algo no lugar de Deus, pois o crente verdadeiro não freqüenta os bordéis, nem utiliza imagens de escultura, mas pode ser avarento (avareza é idolatria), e segundo dizem são duas barras que derrubam o crente a barra de saia (sexo) e a barra de ouro (dinheiro).

Assim este é um crente operante na obra, mas com uma falha muito grande na área sexual ou financeira, as vezes esta operância na igreja é simplesmente para encobrir um relacionamento familiar fraco e carências afetivas não satisfeitas.

Este crente precisa tomar muito cuidado para não se desviar da fé, ou tentar justificar suas condutas através das teologias dos falsos profetas, principalmente para não cair no meio daqueles que no ultimo dia dirão que fizeram muitas coisas para Jesus, mas não eram conhecido de Cristo.

Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitos milagres?

Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade ( Mt 7. 22 – 23).

V. O crente Improdutivo (tipo Igreja de Sardes )

Ao anjo da igreja em Sardes escreve: Isto diz aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as estrelas: Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, e estás morto.

Sê vigilante, e confirma o restante, que estava para morrer; porque não tenho achado as tuas obras perfeitas diante do meu Deus.

Lembra-te, portanto, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. Pois se não vigiares, virei como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei ( Ap 3. 1 – 3)

Este é o crente que está na igreja, porém só é membro, talvez “convencido” pela Palavra e não convertido pelo Espírito Santo. Ele conhece tudo, participa e até coopera, porém ainda não tomou uma decisão verdadeira, pode até ter um comportamento digno de Cristo, porém Jesus ainda não é o Senhor de sua vida.

Como exemplo deste crente podemos enquadrar o mancebo de qualidades em Lucas 18: 18-24, o jovem era realmente interessado e compromissado, mas faltava-lhe se entregar completamente a Deus.

VI. O crente Fiel e vencedor (tipo Igreja de Filadélfia)

Conheço as tuas obras (eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, que ninguém pode fechar), que tens pouca força, entretanto guardaste a minha Palavra e não negaste o meu nome.

Eis que farei aos da sinagoga de satanás, aos que se dizem judeus, e não o são, mas mentem, eis que farei que venham, e adorem prostrados aos teus pés, e saibam que eu te amo ( Ap 3. 8-9)

Este crente é parecido com o crente Esmirna, inclusive ele sofre com os falsos judeus, também só Filadélfia e Esmirna não são repreendidas por Cristo, além de todas as duas se acharem fracas.

Contudo o diferencial de Filadélfia é que ela será exaltada perante os inimigos de Deus, quando Esmirna será martirizada. Neste ponto entramos num dos maiores mistérios da humanidade. Por que Deus permite que certas coisas aconteçam com os crentes fiéis?

Livra alguns, mas não livra outros? Por que Deus livrou Daniel da cova dos leões, mas não livrou centenas de crentes do martírio com os imperadores romanos?

Seja como for não da para distinguir o crente Esmirna do Filadélfia, todos são fiéis e sofredores, porém o Filadélfia será exaltado na terra por Deus e o de Esmirna será fiel até a morte.

VII. O crente Mundano (tipo Igreja de Laodicéia)

Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente; oxalá foras frio ou quente!
Assim, porque és morno, e não és quente nem frio, vomitar-te-ei da minha boca.

Porquanto dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta; e não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu; aconselho-te que de mim compres ouro refinado no fogo, para que te enriqueças; e vestes brancas, para que te vistas, e não seja manifesta a vergonha da tua nudez; e colírio, a fim de ungires os teus olhos, para que vejas.

Eu repreendo e castigo a todos quanto amo: sê, pois zeloso, e arrepende-te.

Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo ( Ap 3. 15 – 20).

Laodicéia - Laodicéia é formada por duas palavras: Laos - povo e Dicéia - opinião ou costume ou voz. Podemos entender que Laudicéia tem o significado de “voz do povo”.

Nesses últimos tempos quem não está em Filadélfia, está em Laodicéia, com suas críticas e opiniões. É a igreja apóstata que anda junto com Filadélfia.

Enquanto Filadélfia está preocupada com Cristo, Laodicéia está ocupada consigo mesma. A opinião, o costume, a crítica, a voz do povo substitui a opinião, o costume, a crítica, a voz do Espírito Santo.

Jesus está do lado de fora dessa igreja, não há lugar para ele lá dentro, mas o amor de Deus é inesgotável, e Ele está batendo, e apresentando o remédio, até a última hora. A igreja "morna" com uma fé que não é nem quente nem fria (Apocalipse 3:14-22).

Laodicéia é localizada no Vale do rio Lico a oeste da Ásia Menor, a principal rota de comércio entre as culturas do Ocidente e Oriente.

Este é o crente auto-suficiente, que se acha o melhor da criação, “filho do Rei” e não servo de Cristo, muito difundido com as chamadas teorias da prosperidade, ele contrasta com o Esmirna que se acha pobre e é rico, Laodicéia é justamente o contrário se acha rico e é pobre.

Jesus chega ao extremo de dizer que está à porta da igreja, (do lado de fora), batendo (pedindo para entrar na igreja Dele), ou seja Laodicéia não está preocupada com Jesus que é o Senhor de todo. Este tipo de crente parece com o fariseu que orava de si para e Jesus relata em Lucas 18.

O fariseu, de pé, assim orava consigo mesmo: ó Deus, graças te dou que não sou como os demais homens, roubadores, injustos, adúlteros, nem ainda com este publicano.

Jejuo duas vezes na semana, e dou o dízimo de tudo quanto ganho ( Lc 18: 11-12).

É uma oração e um culto centrado muito no eu e não em Deus, veja alguns chavões de crente: “Eu decreto”, Eu profetizo”, “Eu não aceito” e Eu etc...) ou seja tudo no eu.

Este tipo de crente precisa ter uma ter um encontro verdadeiro, com Cristo, abrir a porta e receber Jesus como o verdadeiro Senhor de sua vida.

As sete igrejas de Apocalipse são igrejas literais do primeiro século dC. No entanto, as sete igrejas de Apocalipse também têm um significado espiritual para as igrejas e os crentes de hoje.

Na verdade, o objetivo principal de João ao escrever suas cartas às sete igrejas, era entregar a "avaliação" de Cristo das igrejas daquela época.

No entanto, um segundo propósito para os inspirados textos de João era descrever sete tipos de igrejas (e crentes individuais) que surgiriam repetidamente ao longo da história.

Estas breves cartas às sete igrejas do Apocalipse servem como pequenos lembretes para aqueles que se chamam de "seguidores de Cristo ou cristãos".

Você está realmente seguindo a Jesus? A qual dessas Igrejas você faz parte?

Autor: Jânio Santos de Oliveira

OBRA MISSIONÁRIA

Querido internauta, Deus quando quer abençoar alguém Ele não escolhe cor, raça, espécie nenhuma, pois a palavra de Deus é verdadeira quando fala em João 3: 16

"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna."

Tenha uma vida abençoada na presença D'Ele, dê seu testemunho através da sua imagem e exemplo de vida, seja um verdadeiro servo(a) de Deus, coloque Ele em 1º lugar na sua vida, e verás o que Ele é capaz de fazer com você e sua família.

Deixo o convite especial para você participar conosco os cultos realizados durante a semana, venha ser grandemente abençoado ouvindo a Palavra de Deus.

2ª feira - Culto do Talento - (Culto realizado nas casas)
Saída em frente a igreja sempre ás 19:30hs
3ª feira - Culto de Oração
5ª feira - Culto de Ensino

2º Sábado do Mês - Culto de Santa Ceia

Domingos às 9:00hs - Escola Bíblica Dominical
Domingos às 19:30hs - Culto de Benção

Venha correndo pegar a sua benção
estamos localizados na Rua Santos Dumont, 492, Centro - Araras - SP (Próximo a garagem da Sopro Divino)

Carlos Eduardo Ferreira Vinagre